Minas Gerais registrou o segundo maior número de inscrições na 10ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), com 184 trabalhos, ficando atrás apenas de São Paulo, que teve 194 inscrições. O resultado supera em 100% o número registrado na nona edição do concurso, realizada no ano passado. A maioria dos trabalhos inscritos em Minas é da categoria Vídeo (75), seguida por Texto (68) Áudio (29) e Fotojornalismo (12). Em todo o país, 1.899 trabalhos participam do 10º PSJ, número 65% superior ao de 2022.
As inscrições foram encerradas em 5 de junho. Os trabalhos passam agora por um crivo técnico, para checar se atendem aos critérios do regulamento. A etapa estadual do júri será realizada em julho. Os vencedores da etapa estadual serão conhecidos em 24 de agosto, durante cerimônia na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte. Os campeões estaduais seguem para a fase regional, que classificará os finalistas nacionais.
Os vencedores da etapa mineira, nas categorias Texto, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo, receberão as quantias de R$ 9 mil (1º lugar), R$ 6 mil (2º lugar) e R$ 3 mil (3º lugar). Confira aqui o regulamento estadual do 10º PSJ.
Júri estadual
Na etapa mineira, os trabalhos serão avaliados por um júri formado por profissionais com ampla experiência em redações de veículos de imprensa estaduais e nacionais. Eles vão avaliar os trabalhos com base em critérios como: relevância do conteúdo da notícia, escrita, produção, impacto e benefício público, entre outros.
Compõem o júri mineiro do 10º PSJ os jornalistas Luiz Henrique Yagelovic, Marcelo Freitas e Mônica Santos. Yagelovic já atuou como apurador, produtor, repórter e ocupou cargos de chefia em veículos como TV Globo e grupo EMC, que reúne a Rede Minas, rádio Inconfidência e EMCplay, e também nas rádios CBN, Globo, BHFM, e BandNews BH.
Freitas já trabalhou como repórter, editor e chefe de redação em diversos veículos, entre os quais Diário do Comércio, O Tempo, Estado de Minas e Portal BHAZ. Foi professor e coordenador dos cursos de Jornalismo das faculdades Estácio de Sá e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). É autor dos livros “Não foi por acaso”, sobre o massacre de Ipatinga e “Nós também estivemos na linha de frente” sobre a cobertura da imprensa durante a pandemia de Covid-19.
Mônica Santos trabalhou como repórter de economia e agropecuária no jornal Estado de Minas. Na comunicação corporativa, ocupou cargos de coordenação em entidades empresariais e órgãos públicos. Foi professora da PUC-Minas e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafi-BH).
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