O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instaurou dois processos disciplinares contra a juíza Ludmila Lins Grilo e determinou seu afastamento do cargo de titular da Vara de Infância e Juventude de Unaí (MG). Um dos procedimentos foi aberto em razão de críticas ao inquérito das fake news, conduzido por Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), e outro por suposto desleixo na gestão dos processos sob sua responsabilidade. Ambos os processos abertos podem, ao final, resultar em aposentadoria compulsória.
Durante sua defesa, Ludmila disse que ingressou na vara em 2020, no início da pandemia de Covid, e seguiu determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) de suspender audiências presenciais, embora tenha discordado. Depois, alegou que precisou atuar à distância por receber ameaças de morte. Apresentou documento do gabinete de segurança institucional do TJ-MG recomendando “redução no nível de exposição” e “ações que evidenciem a localização imediata e posterior da vítima”.
Fonte: gazeta do povo